sábado, 10 de dezembro de 2011

Alguma coisa de muito errado estava acontecendo ali. Uma brisa gelada atingiu-me, arrepiando-me, e dizendo-me para recuar. Eu não recuei. Dei alguns passos para dentro do pequeno cômodo branco onde a enfermeira devia estar com meus gelos. Engoli em seco conforme o frio ia aumentando, quase me fazendo ir embora. Arfei quando senti uma presença atrás de mim. Virei-me no exato momento em que algo negro e borrado passava por meus olhos. Nunca vi o que era, pois naquele exato momento olhos violetas e intrigantes brilhavam para mim, hipnotizando-me naquele
imundo e sombrio lugar. 
Aqueles olhos exóticos me faziam querer 
encará-los para sempre sem nunca cansar, e tocar sua face pálida e aparentemente macia. Era como uma nuvem, tão, tão pálido. Mortal. Perigoso. Algo me alertava sem que eu pudesse perceber no momento de nostalgia e apreensão.  me sentir daquela forma,pois para mim ele era apenas um desconhecido.
O Guardião de Almas

Um comentário:

  1. Nossa, que trecho maneiro! Pode deixar que estou acompanhando o seu blog! Beeijos :*

    http://pamlobo.blogspot.com/

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